Se eu te perguntar agora, sem planilha aberta, sem relatório do ERP e sem “depois eu vejo”, você sabe dizer qual foi a margem real do último projeto fechado pela sua consultoria?
Não o valor faturado.
Não o que estava previsto na proposta.
A margem real, considerando tudo que foi gasto de tempo, retrabalho, dependências, ajustes e mudanças no meio do caminho.
Se a resposta veio acompanhada de um “mais ou menos”, “acho que foi boa” ou “no geral deu certo”, esse texto é pra você.
A maioria das consultorias que atuam com ERP Protheus acredita que sabe quanto ganha nos projetos. Na prática, quase nenhuma sabe de verdade. E isso não é falta de capacidade técnica. É falta de visão clara.
A falsa sensação de controle nos projetos de consultoria
Grande parte das consultorias vive uma sensação perigosa: a de que está tudo sob controle. Existe contrato, existe escopo, existe valor fechado e, em alguns casos, até apontamento de horas. O problema é que isso não garante controle nenhum sobre a margem dos projetos.
Projetos de ERP raramente seguem o plano original. O cliente muda a regra no meio do caminho, o usuário-chave demora para responder, surgem exceções fiscais, integrações dão mais trabalho do que o previsto e, quando você percebe, o time já gastou muito mais esforço do que estava combinado.
Mesmo assim, o projeto “anda”. O faturamento entra. O cliente não reclama. E isso cria a ilusão de que deu tudo certo. Só que ninguém parou para olhar se o tempo investido bateu com o que foi vendido. E quando ninguém mede, ninguém sabe.
Onde a margem dos projetos começa a se perder (e quase ninguém percebe)
A margem não some de uma vez. Ela vai escorrendo aos poucos, quase invisível. Um ajuste aqui, uma reunião extra ali, uma alteração “rápida” que não estava no escopo, um analista que resolve ajudar o cliente para não travar a operação.
Nada disso, isoladamente, parece grave. O problema é o conjunto. Quando essas horas não são registradas corretamente, quando o impacto não é analisado e quando o gestor só descobre o excesso de esforço no final do mês — ou pior, no final do projeto — a margem já foi embora.
E o mais comum é que ninguém seja “culpado”. O analista fez o melhor que podia. O gestor tentou agradar o cliente. O comercial fechou um projeto competitivo. O erro não está nas pessoas, está no modelo de gestão dos projetos.
O problema não é o analista, é a forma como os projetos são geridos
Existe um discurso perigoso no mercado de consultoria: quando a margem aperta, a culpa costuma cair no time técnico. “Demorou demais”, “não foi produtivo”, “gastou mais horas do que devia”.
Na prática, isso raramente é verdade. O que acontece é que o analista está lidando com um projeto mal controlado, com mudanças constantes, dependências externas e decisões que não passam por nenhum tipo de avaliação de impacto.
Sem uma gestão clara, sem indicadores simples e sem visibilidade diária, o analista vira o amortecedor do projeto. Ele segura o problema, resolve o que aparece e segue em frente. Só que cada solução improvisada consome margem.
Planilhas, ERP e ferramentas genéricas não mostram a margem real
Muitas consultorias tentam resolver esse problema com planilhas ou usando partes isoladas do ERP. Outras adotam ferramentas genéricas de gestão de projetos, que até ajudam na organização de tarefas, mas não conversam com a realidade da consultoria Protheus.
O resultado é sempre o mesmo: dados espalhados, informações incompletas e análises feitas tarde demais. Quando alguém percebe que o projeto estourou, já não há muito o que fazer. O prejuízo já aconteceu, só ainda não foi assumido.
Saber a margem real dos projetos exige muito mais do que controlar tarefas. Exige conectar horas, escopo, esforço, desvios e decisões em um único lugar, de forma simples e objetiva.
O que muda quando você enxerga a margem dos projetos em tempo real
Quando a margem deixa de ser um mistério e passa a ser um indicador visível, tudo muda. O gestor começa a agir antes do problema virar prejuízo. Ajustes são feitos no meio do caminho, não no pós-mortem.
Fica mais fácil negociar com o cliente, justificar mudanças de escopo e tomar decisões baseadas em dados, não em sensação. O time trabalha com mais clareza, sabendo o impacto do que faz. E a empresa para de escalar no escuro.
Consultorias que enxergam a margem dos projetos em tempo real crescem de forma mais saudável. Elas erram menos, corrigem mais rápido e aprendem com cada entrega.
Por que o Apollo Hub enxerga o que outras consultorias não enxergam
O Apollo Hub nasceu exatamente desse problema. Não foi criado como uma ferramenta genérica de projetos, nem como um módulo isolado. Ele foi pensado para a realidade de consultorias que vivem projetos complexos, especialmente no ecossistema Protheus.
A proposta é simples: dar visibilidade real sobre o que está acontecendo nos projetos enquanto eles ainda estão acontecendo. Horas, atividades, escopo, desvios e indicadores ficam conectados, permitindo entender se o projeto está saudável ou se está consumindo margem sem ninguém perceber.
Enquanto outras soluções tentam se adaptar à consultoria, o Apollo Hub já nasce adaptado. Isso muda completamente a forma de gerir projetos e resultados.
Gestão tradicional versus gestão orientada à margem de projetos
Na gestão tradicional, o foco está em entregar o projeto. Na gestão orientada à margem, o foco está em entregar o projeto de forma sustentável. Parece um detalhe, mas é uma diferença enorme.
Entregar no prazo não significa entregar com lucro. Cumprir o escopo não garante margem. Sem visibilidade, a consultoria só descobre se acertou quando já é tarde demais.
Quando a margem vira um indicador central, os projetos deixam de ser apenas execução e passam a ser decisões contínuas. E é isso que separa consultorias que sobrevivem daquelas que crescem de verdade.
Se você não mede a margem, você está apostando no crescimento
No fim das contas, é simples. Se você não sabe a margem real dos seus projetos, você não está gerenciando. Está apostando. Apostando que o esforço vai compensar, que o time vai dar conta e que no final “vai dar certo”.
Algumas vezes até dá. Mas crescer assim é perigoso. Porque o dia que o volume aumenta, o prejuízo escala junto.
Ver a margem não é luxo. É sobrevivência.
Está na hora de enxergar a margem real dos seus projetos
Se sua consultoria trabalha com projetos Protheus e ainda depende de planilhas, feeling ou análises tardias para entender resultado, talvez o problema não seja o time, nem o cliente, nem o mercado.
Talvez esteja na forma como você enxerga — ou deixa de enxergar — seus próprios projetos.
O Apollo Hub existe para mudar isso. Para transformar achismo em dado e esforço em resultado real.



